Há filmes em que uma pessoa senta-se confortavelmente e “vê”… Sim, quando não estás no cinema rodeado de seres, cuja massa encefálica se compara a uma ervilha e vão para o cinema como se fosse nada mais nada menos do que um ponto de encontro para tomar café com o pessoal. Há outros filme em que uma pessoa se deita com o portátil aberto ao lado da cama e… passado 15 minutos adormece… Sim, foi o caso do Annihilation… O filme cativou-me tanto que vi o resto numa posição imprópria à sua visualização (mais informação segundo as minhas adoradas editoras é TMI – um beijo deste que muito vos ama) enquanto que ia estando no whatsapp a falar sobre as agruras da vida num contexto tudo menos adequado à visualização de tal obra…. malucos para tudo… Estão a ver não é? A vontade que eu tenho para falar do filme…
Ok. Focus. O filme. Annihilation. Sim, pode parecer pela minha introdução que é terrível. Não é o caso. 
MAS, também não é nenhuma obra-prima, se bem que tem alguns pormenores interessantes de relevo. O hype que se gerou em torno do filme deixava antever que poderia ser algo… verdadeiramente inovador e disruptivo… aqui na opinião de yours trully… nem por isso. MAS, volto a dizer, não é um mau filme. Tem um enredo interessante… q.b. Nada de transcendente mas também não chega a ser pipoca… embora quase para lá caminhe. Sim, tem alguns conceitos novos… desconcertantes… q.b. … MAS não deixo de sentir um pouco… assim como… se lhe faltasse uma pequena dose de sal… MAS… é algo que pelos vistos já vai sendo, a meu ver, a marca do Alex Garland… é quase como o arroz doce para mim… naquela do “ah, mas prova, eu já tirei todas as cascas de limão” e SEMPRE que decido arriscar, lá vem o docinho até que … **PUKA** dentes cravados na casca amarga do limão… ARGH!!!
O grafismo… muito bom mesmo. O ritmo do filme também acho que está bem conseguido tal como uma boa adaptação da banda sonora. Os actores acho que foi uma escolha até inteligente.
Gostava de dizer mais MAS nada mais de muito relevante ocorre. É um filme que recomendo a sua visualização MAS que acima de tudo não vão com esperanças muito altas ou irão ficar com um amargo de boca, tal como o arroz doce para mim.